Avenida Beira Mar Norte | em frente ao Trapiche Municipal, Florianópolis
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Colocar Florianópolis no meu roteiro de viagem acabou por deixá-lo meio “quadrado”. Colocamos quatro horas de viagem de carro a mais, porém, decidimos fazer assim mesmo.
Obra na Ponte Hercílio Luz
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A chegada à cidade é impactante, pois, mesmo estando em reforma e passarmos pela ponta ao lado, a Ponte Hercílio Luz é simplesmente linda!
Antes de nos encaminharmos para a nossa hospedagem fomos caminhar na orla e tirarmos uma foto no totem “Sou bem Floripa”. Esses totens viraram “modinha” faz algum tempo, mas todos querem uma foto com eles.
Na praia tinha uma “feirinha” de artesanato chique, com itens muito bem elaborados, bonitos e caros, assim como os doces portugueses vendidos no local. Foi fácil estacionar, mas tinha um guardador “oficial” da prefeitura – depois nos informaram que não eram mais contratados pela prefeitura e estavam agindo por conta própria, mas para quem veio do Rio de Janeiro onde tem flanelinha por todos os lados, não fez muita diferença para nós.
A praia é linda e limpa, tanto na areia, quanto no calçadão. Para quem gosta de praia, Florianópolis é uma maravilhosa opção de passeio.
Eu estava ansiosa para chegar em minha hospedagem, pois nunca fiquei em um Flat e queria saber como ia ser, mas quando chegamos vimos que hospedagem em flat é mais comum no local do que pousada ou hotel.
Na verdade ficamos em Trapiche Canasvieiras, pois o nosso objetivo em Florianópolis era o Barco Pirata, mas o lugar é lindo, afastado, com uma praia muito gostosa e agradável.
Chegamos ao Flat Amsterdã, que está bem localizado, pois está bem próximo a um centro comercial com muitas lojas de lembrancinhas, mercados e restaurantes. O apartamento em que ficamos era bem confortável e tinha dois quartos, uma cozinha e um banheiro. Acomoda bem quatro pessoas.
Forte São José da Ponta Grossa |
O primeiro lugar em que fomos foi a Fortaleza de São José da Ponta Grossa que fica em um bairro em que as casas e os carros lembram um bairro de Miami.
“Florianópolis possui o maior conjunto de fortalezas do Brasil. Construídos pelos portugueses no século XVIII, quando Portugal e Espanha disputavam as terras do sul do continente, os fortes serviam de proteção para impedir as invasões espanholas.
Esse conjunto, Patrimônio Histórico Nacional, permaneceu abandonado e em ruínas ao longo de muitos anos. Atualmente, as fortalezas – gerenciadas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – são os principais pontos de atração turístico-cultural da região de Florianópolis, sendo visitadas anualmente por mais de 300 mil pessoas. Conhecê-las significa desfrutar de uma verdadeira viagem no tempo.”
Renda de Bilro |
Nessa fortaleza funciona uma cooperativa de renda de bilro, mas quando chegamos não tinha nenhuma bordadeira, apenas alguns trabalhos expostos. O que eu não sabia que o trabalho era uma herança açoriana.
Interior de um dos cômodos da Fortaleza de São José da Ponta Grossa |
Dentro da fortaleza temos uma ideia de como era viver naquele local em 1700! Pode-se entrar em alguns cômodos e também tem uma maquete da fortaleza no local, mas senti falta de uma visita guiada, mas havia uma placa dizendo que estávamos visitando um local inteligente, mandando baixar um aplicativo e deixar o Bluetooth ligado para receber informações, mas não funcionou, pelo menos para mim.
Maquete da Fortaleza de Santana |
Além dessa fortaleza, ainda fomos até a Fortaleza de Santana, onde tem um museu de armas, mas estava fechado para obras. Nessa fortaleza a se tem uma bela vista da Ponte Hercílio Luz.
Placa que se encontra na praça |
Fomos conhecer a primeira rua a ser calçada em Florianópolis, por ocasião da vinda de Dom Pedro II e acabamos tendo uma grande surpresa, pois havia uma feirinha de artesanato no local, além de uma pequena apresentação no estilo voz e violão. A rua fica ao lado de uma praça e tem bastante movimento, principalmente de jovens. O local é ótimo para quem gosta de petiscar e tomar aquela cervejinha gelada ou aquele vinho.
Casarão dos Andradas |
Descendo a rua e seguindo pela orla, podemos encontrar o Casarão dos Andradas, mas também estava fechado, embora o cartaz informasse que era hora de funcionamento. Tinha um telefone que tentei entrar em contato e não consegui.
Início da Trilha |
Terminamos o dia no Costão do Santinho.
Se você decidir ir ao Costão do Santinho, opte por ir na parte da manhã, pois, para quem não está hospedado no resort – o Costão fica, praticamente ao lado de um resort – tem que dar a volta pela praia.
Final da Trilha |
Outro motivo para preferir o horário da manhã é que as pinturas estão em pedras e em uma subida meio demorada e no final tem as esculturas que, em minha opinião estão em um local meio perigoso. Uma pessoa meio desastrada pode tentar uma selfie e acabar caindo no mar, pois não tem cercas para impedir a queda.
Uma mágoa grande de estar em Florianópolis foi não ter conseguido fazer a trilha do RioVermelho por conta do tempo ruim, mas quem sabe em outra ocasião... A trilha é guiada e pela trilha estão animais recolhidos de maus tratos. Muito interessante mesmo, mas um pouco longe do local em que estávamos hospedados.
Quem acompanhou o meu roteiro viu que estava marcado o passeio no Barco Pirata para o domingo e mais uma vez o tempo ruim atrapalhou a programação. Como tinha analisado o que funcionava final de semana e o que não funcionava, ficamos meio tontos, pois todos os programas do dia seguinte não serviam para o domingo.
Para minha sorte o Google Trip, aplicativo que nos salvava nesses casos, ainda estava funcionando – ainda estou procurando outro aplicativo que faça o mesmo que ele e não consegui.
Palácio Cruz e Souza |
Fomos ao palácio Cruz e Souza que hoje é o Museu Histórico de Santa Catarina, mais uma vez uma visita guiada fez falta, pois tinha uma exposição de cerâmica no primeiro andar. Já no segundo andar vimos as peças históricas e mais uma vez passamos e lemos sobre as peças, mas não havia ninguém para acompanhar a visita.
Restos mortais do poeta Cruz e Souza |
O casarão é lindo, tanto por dentro quanto por fora e o fato curioso sobre ele é que abriga os restos mortais do poeta Cruz e Souza.
Museu de Arte Moderna |
Outro local que vale a pena visitar é o complexo onde se encontra o Museu de Arte moderna. Eu falei complexo, pois no mesmo local está o Museu da Arte e do Som também.
É uma série de galerias e no local tem lugar para se alimentar. É um ótimo programa.
Projeto Tamar |
Terminamos o dia no Projeto Tamar. O projeto Tamar, embora tenha sede e Santa Catarina, ficamos sabendo que as tartaruguinhas não vão para lá para colocar seus ovos por causa do clima que é frio para chocar os ovos. Ali é um lugar mesmo de instrução e conscientização das pessoas sobre a causa.
O que me chamou a atenção no local foram 3 tartarugas que, embora saudáveis ficavam rodando em tanques pequenos. A guia nos informou que aquelas tartarugas eram “fundo de ninho”, isto é, ovos que ficavam por baixo de todos e, que se não tivesse sido recolhidos jamais vingariam, mas isso não me convenceu muito. Elas estavam sendo bem alimentadas, coisa que não aconteceria se estivessem soltas, a água estava na temperatura ideal, mas o passarinho da gaiola também tem tudo isso e, no entanto está preso.
Peça do Museu Homem do Sambaqui |
No dia seguinte, como já estava marcado, fomos ao museu Homem do Sambaqui. O museu fica dentro do Colégio Catarinense, portanto, só funciona de terça à sexta e precisa ligar para marcar.
O acervo do museu foi formado pelo Pe. João Alfredo Rohr que era arqueólogo e diretor do colégio. A coleção é extensa e bem cuidado, mas a visita só se completa se você visitar o Complexo Ambiental CyroGevaerd Zoológico - Balneário Camboriú . Parte do acervo do Padre Rohr está exposto lá.
Assim termina a nossa estadia em Florianópolis e marchamos para Blumenau.
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