No mesmo dia em que estive em Balneário
Camburiú, fui para Itajaí.
Eu fui direto para o centro para tirar
fotos no totem “Eu amo Itajaí” na Praça Irineu Bornhausen, mas ao chegar vi
muitos moradores de rua e fiquei muito temerosa em posar para fotos no local.
Olhei para os lados e vi que tinha até uma
senhora com uma menininha tirando fotos, mas os moradores de rua estavam
exatamente no Totem e não pareciam querer sair. Tinha até uma viatura policial
perto, mas não me senti segura.
Essa
foi a primeira vez que fui ao sul do país e senti medo de andar nas ruas.
Começava, assim, a minha primeira decepção
com essa viagem.
Apesar do movimento suspeito, paramos o
carro ali perto e fomos procurar um lugar para comer, pois o museu fecha para
almoço e não chegamos a tempo de pegar o turno da manhã.
No centro tem algumas lanchonetes e
restaurantes que aceitam Sodexo e Vale alimentação, portanto, se você pretende
usa-los na sua viagem, fique tranquilo.
Almoçamos em um pequeno restaurante Self
Service com direito ao suco e à sobremesa por um preço bem convidativo.
Aliás, a melhor surpresa de Santa Cantarina
foi a alimentação, pois não importa onde você vá que a comida é boa, farta e
barata. O único problema, a meu ver são os horários, pois aqui no Rio de
Janeiro, temos o hábito de almoçar mais tarde e alguns restaurantes servem o
almoço até às 16 horas. Em Santa Catarina, ou você almoça até às 14 horas, ou
não almoça mais, pois fecham!
Algo semelhante acontece em Portugal, mas
isso é uma conversa para outro dia.
Em frente à praça tem um calçadão com
várias lojas e restaurantes. É onde fica o Palácio Marcos Konder - Museu
Histórico de Itajaí. E, antes de visitá-lo, dê uma passada pelas barraquinhas
de artesanato que funcionam no local. Tenho certeza que irá encontrar aquela
lembrancinha que estava faltando, no meu caso, ímã de geladeira para a minha
coleção.
Um museu conta histórias, mas as peças
sozinhas não falam e, no Brasil, a maioria dos museus está cheia de
funcionários, mas poucos estão preparados para contar as histórias de seus
museus, o que é uma pena.
Alguns museus são, na verdade coleções de
objetos, mas muitos contam realmente a história dos colonizadores, conta sobre
suas vitórias e dificuldades, mas para passar essa história para os visitantes
é preciso fazer visitas guiadas ou utilizar tecnologia com gravações ativadas
por sensores, isto é, ativadas quando o visitante chega perto. Tinha até um
funcionário dando algumas explicações no local, mas, no geral ficamos meio que
adivinhando o que cada peça representava. Uma pena.
Ainda no centro visitamos uma exposição na Casa
da Cultura Dide Brandão, mas não nos estendemos por Itajaí, pois demoramos
muito para almoçar e acabou ficando tarde para mais passeios. O local também na
era o que esperávamos e, como estávamos hospedados em Penha, resolvemos
encerrar o passeio.
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