O FarolSantander é um ícone da história de São Paulo.
Inaugurado em
1947, o prédio foi inspirado no Empire State Building e, durante vinte anos foi
o prédio mais alto da cidade de São Paulo.
Logo no Hall de
entrada damos de cara com toda imponência de um lustre de 13 metros e 1,5
toneladas. É deslumbrante.
A visita começa
pelo segundo andar com um “túnel espelhado” e um vídeo contando a história do
prédio.
No terceiro
andar, objetos antigos mostram um pouco do funcionamento do banco na década de
40.
São suntuosas
mesas de madeira e objetos de época. É como se o banco estivesse funcionando
nos moldes antigos.
No quinto andar
há a sala da presidência e uma sala com as fotografias e quadros de todos os
presidentes do banco até os dias atuais.
A visita
continua no 26º andar com a visita ao mirante.
Não se
preocupe, pois é totalmente seguro com os vidros que foral colocados
estrategicamente para impedir que as pessoas debrucem no parapeito, afinal, são
vinte e seis andares!
No local também
funciona um café, aliás, muito bonito e, aparentemente caro.
Em todos os
andares tem banheiros. Em alguns andares o banheiro é mais sofisticado, em
outros é mais simples.
Descemos as
escadas para ver as exposições.
As exposições
são itinerantes, mas acontecem no 24, 23, 22, 20 e 19, portanto, o mais
indicado é vir descendo de escada.
A exposição da
Tarsila é interativa e muito divertida.
Veja o roteiro
da exposição divulgado em alguns jornais:
1. Vila dos
Sentidos - Um cenário que remete à infância de Tarsila na fazenda São
Bernardo, onde cresceu brincando com seus mais de 40 gatos e fazendo bonecos de
mato. Uma mini vila caipira, formada por 4 casinhas tridimensionais, rodeadas
por cestos de frutas, com inspiração no quadro “A Feira”
2. Toca da Cuca - Inspirado
no quadro “A Cuca”, tem um espaço com uma projeção com bichos divertidos,
inspirados nos seres imaginários presentes em sua obra
3. Universo Tarsila - Utilizando
como referência a obra “Cartão Postal”, traz diferentes elementos encontrados
em seus trabalhos e os animais imaginários que habitam o extraordinário e
colorido universo da pintora, ganhando vida em uma parede interativa
4. Floresta Negra - Cenografia
e ambientação sonora do que seria o quadro “Floresta”, com um ninho de
almofadas que simulam os famosos ovos rosa arroxeados de sua pintura, um ovo
onde será possível observar através de buraquinhos as possíveis criaturas que o
habitam e o touro preto, que protege o local com seu mugido. O local conta ainda
com espaço para fotos no instapoint do touro e uma reprodução tátil do quadro
“Floresta”, criada especialmente deficientes visuais
Pensa que a aventura acaba por aqui? Mais 3 estações
esperam pelo público no 19º andar:
5. Jardim Afetivo - Um
convite para uma viagem sensorial, com animações e sons, como os ruídos da
estação de ferro, da caixinha de música, o coaxar do sapo e os grilos, que
remetem diretamente a 4 quadros de Tarsila (O Sapo, Estação de Ferro, A Boneca
e Paisagem com Touro I)
6. As Cores de Tarsila – Aqui
estarão expostas reproduções de diversos quadros impressos e as principais
cores da paleta de Tarsila. Ao centro, duas redes coloridas penduradas do teto
até quase o chão, como se fossem pinceis, convidam adultos e crianças a
perceberem que no chão há uma projeção que repercute o movimento de cada
pincel, misturando as cores e dando origem a uma infinidade de pinturas
digitais
7. Papo com o Abaporu - Um
espaço com cactos cenográficos e flores holográficas, abrigando instalações
inspiradas em três obras importantes: Abaporu (quiz, com dois totens
touchscreen com perguntas que serão respondidas pelo enigmático personagem de
cabeça minúscula e um pé enorme), Sol Poente (com cenário para fotos, fundo
cenográfico e pufes espalhado) e A Lua (com um balanço remetendo ao famoso
quadro que acabou de ser adquirido pelo Moma).
Mas essa
exposição vai até fevereiro de 2020, mas não fique triste, pois sempre tem algo
muito legal acontecendo no “Farol”, por isso é uma visita que deve ser
renovada.
Quando fomos o
dia estava chuvoso e não deu para ver
muito bem a cidade do alto, por isso pretendemos voltar.
O passeio acaba durando quase a manhã inteira, pois
subimos e descemos e, se formos aproveitar bem as exposições, acaba que o tempo
passa e a gente nem percebe.
Para quem gosta
de ver a cidade do alto também tem a opção de ir ao Edifício Martinelli que é histório e lindo, mas,
diferente do “Farol”, não tem tantas atrações e não cobra para entrar, pelo
que li. O visitante pode ir apenas para o terraço, que tem uma vista que é realmente espetacular.
O EdifícioMartinelli foi o primeiro "arranha céu" da cidade de São Paulo e só abre para visitas após às 11 da manhã. Como estava chovendo,
achei que seria inútil e decidi não ir.
Se estiver em
São Paulo, mesmo que só de passagem, visite o Farol Santander, pois é uma
experiência única.
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