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sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Passeando em Pindamonhangaba




 Um passeio bom para quem mora em São Paulo ou para quem está hospedado em Campos do Jordão é dar uma volta pela cidade de Pindamonhangaba.
 A cidade é muito aconchegante e convidativa e tem dois locais que, em minha opinião são mais que especiais: o Bosque da Princesa e o Museu Histórico Pedagógico D. Pedro e Dona Leopoldina.








 O Bosque da Princesa é, como o nome diz, um bosque criado em 1868, no antigo local do Largo do Porto, pois nele atracavam embarcações trazendo alimentos e lenha. Também aqui pescadores vinham vender seu pescado. O Bosque da Princesa abriga espécies nativas e também exóticas, originais do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, trazidas especialmente por Dom Pedro II.









Em 1970, foram construídos o parque infantil, sanitários, três lagos, coreto e bancos. Há também a Biblioteca Municipal, considerada uma das melhores do Estado de São Paulo.





Azulejos da biblioteca










Uma curiosidade deste bosque é servir de cenário para histórias trágicas e comoventes de amor como a do casal de namorados que se suicidou com um frasco de veneno aos pés de um ipê amarelo que depois também morreu.  Esta é uma das lendas de Pindamonhangaba!
Antigamente, o Bosque da Princesa ainda abrigava um cemitério de escravos.










 O Museu Histórico e pedagógico Don Pedro I e Dona Leopoldina fica no Palacete Visconde de Palmeiras e constitui-se monumento histórico Paulista desde 1969 e seu acervo é composto de peças e documentações históricas.









O local foi construído no período de 1850 a 1864 e o seu estilo neoclássico é considerado a única reminiscência da nobreza rural cafeeira paulista.
O Palacete apresenta mais de 60 janelas que são circundadas por uma sacada em toda sua extensão. No fundo do prédio existe um terraço com extensão de 20 x 15 m, rodeado por balaustres. É único do gênero do Brasil sendo considerado o mais alto.

  A parede de trás, com vista para o Bosque da Princesa, é a mais alta do Brasil feita de taipa de pilão.  Os escravos faziam molduras com madeira (de quase 1 metro de espessura), enchiam de barro, socavam e esperavam secar para refazer a moldura, até atingir a altura da parede.









 Já as paredes internas mais finas são de taipa de mão, feitas a partir de bambus entrelaçados e moldados com barro, capim, etc.
 A casa onde está o museu foi da família do então barão de Palmeira, mais tarde visconde, capitão Antônio Salgado da Silva, onde permaneceu até 1913. 
 Depois passou para as mãos do barão de Lessa, que montou a Escola de Pharmácia e Odontologia. Mais tarde foi sede da Santa Casa de Misericórdia de Pindamonhangaba e do Ginásio Municipal, que ali funcionou até 1961. Foi tombado em 1969. Em estilo neoclássico e ricamente decorado, essa edificação é um exemplar ímpar da riqueza dos barões. Muitos cômodos, alcovas e dois salões enormes para festas. Vitrais e afrescos compõem a decoração interna.
O prédio já é um luxo e já vale a visita, porém o sei acervo do museu é realmente impressionante!








 Entre outras coisas podemos ver coleção de rádios e gramofones antigos, acervo da Escola de Pharmácia e Odontologia (que ocupou o Palacete da Palmeira de 1913 a 1929), Acervo da Revolução de 32 e do pindamonhangabense General Júlio Salgado, Memória da Escravidão no Brasil e no Vale do Paraíba, antigos sinos da Igreja Matriz, máquinas da Tribuna do Norte, porcelanas e pratarias antigas, entre outras.









 O melhor dessa visita é que tudo é 0800.
 Não deixem de ir.
 Você mora em Pindamonhangaba?
 Tem alguma sujestão?
 Diz ai.

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