Essa semana eu vi
um caso na televisão em que um cachorro foi despachado por uma companhia aérea
e acabou morrendo e simplesmente seu corpo desapareceu. Isso deve ser a pior
sensação desse mundo, pois a pessoa além de perder o seu melhor amigo, ainda
não teve sequer o direito de enterrá-lo.
O que pouca gente
sabe é que as companhias aéreas permitem que os nossos bichinhos viagem na
cabine, porém existem algumas regas a serem seguidas:
Primeiro a documentação:
Voos nacionais:
1. Comprovante
da vacinação antirrábica, com o nome do laboratório produtor, o tipo da vacina
e o número da ampola utilizada. A vacina tem que ter sido tomada entre 30 dias
e um ano antes do embarque.
2. Atestado
de saúde do animal: o documento deve ter sido emitido por um médico veterinário,
com validade de 10 dias da data de emissão.
Voos internacionais:
1. Certificado
Veterinário Internacional – CVI: certificado emitido para voo internacional.
Válido por 60 dias corridos a partir da emissão.
2. Certificado
Zoosanitário Internacional – CZI: certificado emitido para voo
internacional. Válido por 60 dias corridos a partir da emissão.
3. Atestado
Sanitário: deve constar no documento que o animal de estimação está em boas
condições de saúde. Deve ser emitido 10 dias antes da emissão do CVI.
4. Carteira
de vacinação: obrigatória para animais a partir dos três meses de idade. Deve
ter sido aplicada há mais de 30 dias e menos de 1 ano.
“Apresentar-se ao Ministério da Agricultura, que
fornecerá o Certificado Veterinário Internacional. Além disso, recomenda-se
validar no consulado do país de destino a documentação necessária para a
entrada do animal, pois alguns países possuem particularidades nesse processo”.
Segundo; algumas
exigências:
Infelizmente o
número de peludos na cabine é limitado, portanto, consulte a sua companhia
aérea antes de comprar a passagem. São permitidos apenas 3, no máximo 4 por
voo.
Também tem uma
tarifa, bem salgada, por sinal, e não é no assento da classe econômica que você
vai poder levar o seu animalzinho.
Se você clicar no
nome da companhia aérea será direcionado para a página onde poderá tirar todas
as suas dúvidas.
Cachorro braquicefálico:
As raças de cachorro braquicefálico (Focinho
achatado) são extremamente sensíveis a baixas e altas temperaturas e, devido a
anatomia do seu focinho, ele pode apresentar dificuldades respiratórias. Não é
recomendado de maneira alguma que ele viaje no porão do avião, podendo correr
risco de vida.
Nesse caso, como são cachorros
de porte pequeno, o ideal é que ele viaje junto a você na cabine do avião,
junto às malas de mão. Consulte a companhia aérea a respeito dessa
possibilidade.
Exemplos comuns de briaquicefálicos: Buldogues, Boxer, Chihuahua,Lhasa Apso, Pug e Shih Tzu.
Exemplos comuns de briaquicefálicos: Buldogues, Boxer, Chihuahua,Lhasa Apso, Pug e Shih Tzu.
Outra coisa que você não deve esquecer é que apenas os pequeninos podem viajar na cabine, os grandinhos vão ter que ir mesmo no porão, o que eu acho uma crueldade.
As companhias aéreas garantem que seu animalzinho é
sempre o último a ser colocado no porão de bagagens e o primeiro a sair.
Não se esqueça de comprar uma caixa de transporte confortável e própria para o tamanho de seu animalzinho. Como ele estará sozinho,
coloque água – de preferência aquele bebedouro que não despeja água – comida e
uma peça de roupa sua para que ele sinta seu cheiro e se sinta mais
confortável.
Seu animalzinho tem que estar perfeitamente adaptado à caixa onde irá viajar, pois mesmo na cabine,
ele não poderá sair.
Não se apresse para colocá-lo dentro dela, pois a viagem
pode demorar mais do que o planejado.
Por precaução,
coloque em seu melhor amigo uma coleira identificadora, com nome de seu amigo,
o seu, o endereço e telefone.
Ufa! São muitas
etapas e detalhes para quem quer viajar com seu amigão, mas eu tenho certeza de
que valerá a pena.
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