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sexta-feira, 5 de março de 2021

Rio das Ostras


 


Rio das Ostras

 

  Um pouco de história

 

    Rio das Ostras na Pré-história

 

    A fundação da cidade pode ser recente, mas, há quatro mil anos! Sim, isso é comprovado em estudos de sítio arqueológico demarcados em 1967. O Instituto de Arqueologia Brasileira comprovou esses estudos.

    Há um museu na cidade que expõe “in situ”, isto é, o material está exposto como encontrado. São poucos museus do tipo no Brasil.

    No local foram encontradas vinte ossadas, mas apenas quatro estão expostas. Essas ossadas provam que existiam habitantes na região há sete mil anos atrás!

    O Museu de Arqueologia Sambaqui da Tarioba de Rio das Ostras é muito importante para entendermos melhor a pré-história do nosso continente.

    “O sambaqui era um lugar particular, resultado da concentração de material orgânico que certamente tinha implicações no desenrolar do dia-a-dia. Estes “sítios” constituem um lugar peculiar, construído principalmente com conchas de moluscos e apresentando condições especiais no que se refere a textura, relevo e odores.

    O Museu Sambaqui da Tarioba apresenta instigante material com vestígios da mais remota ocupação populacional que se tem notícia na região. Trata-se de acervo importante para pesquisas sobre a relação do homem com o território fluminense.

O museu divide o espaço com a Casa de Cultura Bento da Costa Júnior também sediada no local.”

    As primeiras construções:

    A história de Rio das Ostras perde-se nos meados de 1575, comprovada em relatos de antigos navegadores que passavam por esta região.

Situada na Capitania de São Vicente e habitada pelos índios Tamoios e Goitacases, Rio das Ostras tinha a denominação de Rio Leripe (molusco ou ostra grande), ou Seripe. Parte das terras da Sesmaria cedida pelo capitão-mor governador Martim Correia de Sá, no dia 20 de novembro de 1630 foi delimitada com dois marcos de pedra, colocados em Itapebussus e na barreta do rio Leripe, com a insígnia do Colégio dos Jesuítas.

    Os índios e os jesuítas deixaram suas marcas nas obras erguidas nestes trezentos anos, como o da antiga igreja de Nossa Senhora da Conceição, o poço de pedras e o cemitério, com a ajuda dos índios e dos escravos. Após a expulsão dos jesuítas no ano de 1759, a igreja foi terminada no final do século XVIII, provavelmente pelos Beneditinos e Carmelitas.

    A antiga igreja desmoronou totalmente na década de 50 e sem restar ruínas, foi construída no ano de 1950 uma nova igreja, próximo ao local onde se situava a primeira.

    Um grande marco na cidade é a passagem do Imperador D. Pedro II. Que veio a descansar na sombra da figueira centenária.

    O crescimento da cidade deu-se ao redor da igreja, e Rio das Ostras como rota de tropeiros e comerciantes rumo à Campos e Macaé, teve um progressivo desenvolvimento com a atividade da pesca, que foi o sustentáculo econômico da cidade até os meados deste século.

    A construção da Rodovia Amaral Peixoto, a expansão turística da Região dos Lagos pela instalação da Petrobras em Macaé, foram de extrema importância para o crescimento e desenvolvimento de Rio das Ostras, que viu sua população crescer até chegar ao momento de sua emancipação político-administrativa, do município de Casimiro de Abreu, em 10 de abril de 1992 pela lei estadual nº 1984/92.

    Com 230 km² de área total, a cidade tem em sua geografia, um mapa de maravilhosos caminhos para o embevecimento e estímulo aos que reverenciam a mãe Natureza.

    Turismo

    As quinze praias da cidade têm um cenário paradisíaco e águas mornas, atendendo a padrões naturais de balneários europeus. A temperatura de 26º o ano inteiro faz com que a cidade seja destaque na Região dos Lagos e na Costa do Sol.

    Mas a cidade também é muito cultural, pois a história está presente em cada pedacinho do chão da cidade...

 

    Poço de Pedras do Largo de Nossa Senhora da Conceição

    Construído pelos escravos em meados do século XVIII, o Poço de Pedras do Largo de Nossa Senhora da Conceição serviu como marco para a construção da cidade de Rio das Ostras.

    Registros históricos indicam que o poço era utilizado pelos antigos navegadores que cruzavam a Baía Formosa e aportavam no cais do morro do Limão (atual Iate Clube) para que a tripulação pudesse ter água potável.

    Na década de 90, após as obras de calçamento da orla da Praia do Centro, o Poço de Pedras foi demolido. No ano de 2000, após o trabalho de busca de registro fotográfico antigo da cidade realizado pela Fundação Rio das Ostras de Cultura, foi totalmente reconstruído pela Prefeitura e passou a ser ponto constante de visitação de turistas.

    Centro Ferroviário de Cultura Guilherme Nogueira

    O Centro Ferroviário de Cultura funciona na antiga Estação Ferroviária de Rocha Leão. Sua construção, utilizando mão de obra escrava, iniciou em 1877 e foi concluída em 1887. As paredes, em blocos de pedra bruta fixadas com estrume, mantêm até hoje o ar bucólico da época. A cobertura do prédio, com telhas francesas vindas de Marseille (França) foram preservadas.

Em 2006, uma revitalização foi realizada e todo o prédio ganhou novo visual com pintura externa em cores mais vivas. O Museu Ferroviário foi valorizado com nova iluminação e melhor disposição das peças pertencentes à antiga Leopoldina Railway.

    A Figueira Centenária

    Localizada à beira mar, a árvore serviu de abrigo aos imperadores quando faziam uma pausa de sua viagem pela região.

    A figueira está localizada no calçadão da praia da orla da Praia do Centro e foi revitalizada no ano 2000, quando foram colocados bancos para que as pessoas possam sentar e descansar em sua sombra.

    Casa Bento Costa Junior

    Construída no final do século XIX para abrigar material de pesca e mais tarde como depósito de sal, somente em meados de 1940 foi transformada em residência da família do médico Bento Costa Júnior. O imóvel, considerado uma das mais antigas construções de Rio das Ostras, guarda em seu interior histórias significativas de uma pequena vila de pescadores.

    A avaliação oficial feita pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC), considerou o espaço patrimônio histórico e cultural da cidade. O trabalho de restauração veio em seguida observando e mantendo seu estilo arquitetônico.

    Em seu salão de exposições, totalmente reformado, com iluminação adequada, são realizadas exposições de artistas plásticos dos mais variados estilos.

    As belas praias de Rio das Ostras

    Praia Mar Norte

    Praia frequentada pelos moradores locais, e por quem pratica pesca submarina. Ideal para um passeio em família, ppois possui alguns quiosques com cadeiras e guarda sol.   

    Praia de Itapebussus

    Praia para quem gosta de fazer trilhas. O acesso à praia é feito através de uma trilha de trinta minutos. Ao lado da praia fica a lagoa de Itapebussus.

    Então, você anda trinta minutos e leva dois por um.

    Praia Costa Azul

    É a praia mais frenquentada de Rio das Ostras e, por isso, possui uma boa infraestrutura com quiosques e bares. Também é muito frequentada por surfistas.

    Praia das Areias Negras

    É uma praia praticamente deserta, que com maré baixa forma piscinas naturais.

    Devido a grande concentração de monazita, as suas areias são amarelo escuro e são indicadas para tratamentos medicinais.

    Praia Virgem

    Também praticamente deserta, essa praia possui uma faixa de areia extensa e o mar bastante agitada. Mas o visual intocado é o principal atrativo do lugar.

    Praia do Cemitério

    É uma praia muito movimentada e, como todas as outras, muito bonita.

    Por ser de águas rasas e calmas, está sempre movimentada.

    Essas são apenas algumas das praias que você vai encontrar em Rio das Ostras.


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