Translate

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

O que fazer em Paraty?

 



    Lógico que o centro histórico é a primeira opção, mas esse passeio fica ainda melhor com um guia credenciado explicando tudo e levando diretamente aos locais de mais importância. Então, antes de andar a esmo pela cidade, que tal conhecer o pessoal do Free Walker Tours?

    Os guias do City Tour levam o visitante a conhecer a história da cidade e não há uma taxa estipulada para o turista. A contribuição é livre.

    Depois do passeio, não se esqueça de que a cidade é sinônimo de cachaça e passe nas lojinhas para comprar algumas para presentear os amigos e também para beber, por que não?






    São quatro igrejas no centro de Paraty, cada uma possui uma história diferente. E, provavelmente o guia passará por todas, mas vamos dar umas dicas.




Imagem de divulgação


    IgrejaMatriz de Nossa Senhora dos Remédios é a principal. Sua construção é de 1873.

    Por ocasião da fundação do povoado ergueu-se uma pequena capela dedicada São Roque sobre o atual morro do Forte, onde então se encontravam construídas as primeiras moradias. Porém, em 1646, Dona Maria Jácome de Melo doou a área situada entre os rios Perequê-Açu e Patitiba para a construção do novo povoado exigindo que nele se construísse um capela dedicada a Nossa Senhora dos Remédios, santa de sua devoção, e que não se molestassem os índios que ali viviam.


Esta primeira capela foi demolida em 1668 e em seu lugar construída uma igreja maior, de pedra e cal, obra que só terminou em 1712.

Contava a nova matriz com sete altares, sendo duas capelas internas. Em 1787, por ser a igreja pequena para a população, cerca de 2.700 pessoas, iniciaram as obras de um novo templo em local perto da antiga igreja.

Esta obra por ser grandiosa custou ao povo grande soma de dinheiro e, por falta de ajuda financeira, teve sua construção paralisada várias vezes.

Custeou e administrou o final da obra a piedosa senhora Paratiense, Dona Geralda Maria da Silva, que por isto recebeu do Imperador Dom Pedro II o título de Dona do Paço. A sete de setembro de 1873 foi a igreja entregue ao culto público, precedendo à sua benção uma procissão em que se transladaram as imagens da Igreja da Santa Rita para a Matriz, costume que se conserva até hoje.

De estilo neoclássico, sobressai por sua imponência e apresenta a sobriedade e o despojamento característicos deste estilo, em que as grandes massas se contrapõem ao ritmo dos vãos.

Destacam-se nesta igreja; a imponência da edificação, suas torres inacabadas, as imagens das antigas capelas, o retábulo das capelas internas do século XVIII e a pia batismal, do século XVII.    São dignos da especial atenção as imagens da Semana Santa, em tamanho natural, de vestir ou de roca. Um detalhe curioso, são as torres inacabadas e o fundo da edificação por terminar. Acredita-se que isso aconteceu não só pela falta de recursos e mão-de-obra escrava, mas também porque a igreja teria afundado, inclinando-se perigosamente para frente, devido à inconsistência do terreno onde foi construída.

A Igreja da Matriz abre para visitação de segunda a sexta das 9h às 12h e das 13h às 17h30. Aos sábados,  das 8h às 12h e de 13h às 16h. É cobrada uma taxa no valor de R$3,00 por pessoa.

Não é permitida a entrada com trajes de banho, filmar e fotografar.



Imagem de divulgação




    Igreja Nossa Senhora das Dores foi construída pelas mulheres ricas e brancas da cidade de Paraty que não queriam se misturar com os negros nas missas.

    Localizada na Rua Fresca, foi construída no ano de 1800 por mulheres da aristocracia paratiense.  É também conhecida como "Capelinha".


Em 1901 foi quase totalmente reformada. A irmandade de Nossa Senhora das Dores foi criada no mesmo ano e só permitia a admissão de mulheres. Todas as Irmandades de Paraty foram extintas na década de 1960.

Os altares desta igreja são dedicados a Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora da Piedade, cuja imagem encontra-se hoje no Museu de Arte Sacra e Senhor Bom Jesus.

Merecem especial atenção o rendilhado das sacadas internas e o cemitério, em estilo de columbário, que circunda o pátio interno. A torre desta igreja, como a da Santa Rita, tem sobre a cúpula um galo marcador da direção dos ventos.

A igreja Capelinha abre aos sábados das 13h30 às 18h e não tem taxa de  visitação.

Não é permitida a entrada com trajes de banho, filmar e fotografar.


Imagem de divulgação




    Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito era destinada aos negros escravos.

    A Igreja está localizada na Rua do Comércio, de frente para a Rua Samuel Costa, no lugar mais central do Centro Histórico. Hoje é conhecida simplesmente como Igreja do Rosário e sua construção iniciou-se em 1725. Destinava-se aos pretos escravos que ajudaram na sua construção.

A Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de Paraty foi criada em 20 de agosto de 1750, e reedificou este templo por volta de 1757.

Possui nos altares de São Benedito e de São João Batista a mais importante talha das igrejas de Paraty, de sóbria elegância e unidade formal, destoando do altar principal, de fatura bem posterior.

É a única igreja em Paraty com altares dourados, mas o douramento é obra do início do século passado.       

Nota-se que o altar de São Benedito é o mais ricamente dourado.   Nesta igreja a base do púlpito é em pedra e o abacaxi que no teto da nave, serve de suporte ao lustre de cristal.   

A Festa dos Santos acontece em novembro com missa, procissão, ladainhas e celebrações tradicionais como as figuras do Rei e da Rainha, as Folias e o mastro com as imagens dos santos.


Imagem de divulgação




     A Igreja de Santa Rita, construída em 1722, era destinada aos pardos e negros libertos. Essa é a igreja mais famosa e antiga de Paraty e fica localizada em frente ao pier dos barcos.

    Edificada em 1722 pelos pardos libertos sob a invocação de Menino Deus, Santa Rita e Santa Quitéria. Alguns anos depois foi reparada e reedificada com aumento por devotos brancos que passaram a utilizá-la como matriz durante a construção daquele novo templo. É a igreja mais antiga da cidade em virtude da demolição das capelas de São Roque a da antiga matriz.


Igreja de arquitetura jesuítica apresenta nos elementos internos, que a integram, as características do barroco-rococó, notadamente na talha policromada do altar-mor, que possui ladeando o frontão, os únicos anjos orantes em altares da Paraty.

Numa tentativa de dar unidade entre seus altares, quando foi concluída a restauração do altar-mor, foram pintados os dois altares colaterais de canto, que apresentam, assim uma pintura nova. Seus altares são dedicados a Santa Rita, Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora do Carmo.

Detalhes interessantes nesta igreja são o gradil de suas sacadas internas em madeira finamente trabalhadas e o cemitério contíguo à igreja, no estilo de columbário, separado do corpo da igreja por um adro e um jardim. Este cemitério data do início do século XIX.


Imagem de divulgação



    Praias:

    Há praias lindíssimas em Paraty, mas as preferidas são as praias de Trindade.

    Há um ônibus na cidade que sai de hora em hora e leva até o local.

    Em Trindade visite a Praia do Cepilho, a Praia do Rancho e, a queridinha. Praia do Meio.

    Na Praia do Meio, são duas enseadas e um pequeno rio. No meio das enseadas, há uma pedra onde o pessoal costuma subir para conferir o visual das praias do alto.

A Praia do Meio ainda possui infraestrutura, mas para quem quer algo bem selvagem, vale fazer uma trilha de 400 metros e chegar à Praia do Caixa d’Aço. Essa é a praia de maior extensão do Parque Nacional.

    Uma trilha bem popular é a Pedra que Engole, uma formação rochosa com um buraco, por onde passa o curso de um riacho. Ao entrar no curso de água, as pessoas têm a sensação de serem engolidos pela pedra para dentro de um buraco. É meio difícil de imaginar, mas a sensação é super divertida.

    Para quem gosta de comodidade, há empresas de turismo na região que fazem o passeio.

    Outra indicação da maioria dos visitantes é a Praia do Sono.

    Tem duas maneiras de chegar à praia: pela trilha ou de van + barco.

    Se for de trilha, demora, pelo menos uma hora e de barco, 15 minutos.

    A van leva o turista da entrada do Condomínio Laranjeiras até o barco. Parece bem tranquilo.

    O melhor é pegar ônibus de Paraty sentido Vila Oratória até o condomínio.

   

    Se estiver de carro vai ter que deixá-lo longe em um estacionamento pago perto do Condomínio Laranjeiras.

    O Caminho do Ouro:

    Como vimos anteriormente, Paraty foi porto de escoamento do ouro que vinha de Ouro Preto. Esse trajeto durava, em média, 60 dias.

    Esse trajeto ficou conhecido como Caminho do Ouro ou Caminho Velho da Estrada Real.

    Paraty exercia a função de Entreposto Comercial e também por sua posição geográfica, porto escoadouro da produção de ouro de Minas para Portugal. Foi uma das mais importantes cidades portuárias do século XVIII.

    Conhecer o caminho do Ouro é conhecer a imensa obra de engenharia e também a natureza exuberante que a cerca.

    Como grande parte desse caminho está em propriedades particulares, o visitante deve procurar um guia credenciado para visitá-lo.

        Além das praias, Paraty possui belíssimas cachoeiras. Então, não adianta dizer que não tem motivo para viajar para Paraty, pois a cidade tem história, tem artesanato, tem praia e tem cachoeira.

    Uma vantagem de algumas cachoeiras da cidade é que muitas ficam em trilhas bem fáceis e não precisa de muito esforço para chegar até elas.

    O maior esforço é feito pelo carro que te deixa bem pertinho. Se preferir, pode comprar um pacote pronto com várias cachoeiras incluídas no trajeto.

    As cachoeiras mais populares são a da Pedra Branca, junto ao poço da Usina e a cachoeira do Tobogã junto ao poço do Tarzan.

    Na cachoeira da Pedra Branca, o visitante pode entrar em uma pedra furada e se esconder em um véu d’água e na do Tobogã, pode escorregar e cair nas águas geladas de Paraty.

    Para quem está de carro e quer fazer o roteiro sozinho, tem outras cachoeiras que também são muito bonitas e pouco visitadas pelos passeios pagos. São elas:

  - Pedra que Engole e Poço Fundo, com trilha a partir da Praia do Meio, em Trindade; Poço dos Ingleses, com fácil acesso e um belo poço para mergulho; Cachoeira do Saco Bravo, com acesso complicado a partir da Praia de Ponta Negra, mas que presenteia o visitante com um visual maravilhoso da cachoeira próxima à praia; e Cachoeira das Andorinhas e Poço da Laje, com dois poços tranquilos e acesso pela estrada do Corisco.   

    Há alguns pacotes de passeios pela cidade. Eu prefiro deixar tudo acertado antes de viajar, mas há quem goste de arriscar conseguir preços mais baratos no local. Eu prefiro a estabilidade de já sair de casa com os passeios programados e pagos. Algumas vezes é vantagem, outras não.

    Eu comprei um pacote de 3 passeios pela Paraty Tours. Assim que terminar a viagem, venho aqui contar como foi. Rs

    Além das praias, Paraty possui belíssimas cachoeiras. Então, não adianta dizer que não tem motivo para viajar para Paraty, pois a cidade tem história, tem artesanato, tem praia e tem cachoeira.

    Uma vantagem de algumas cachoeiras da cidade é que muitas ficam em trilhas bem fáceis e não precisa de muito esforço para chegar até elas.

    O maior esforço é feito pelo carro que te deixa bem pertinho. Se preferir, pode comprar um pacote pronto com várias cachoeiras incluídas no trajeto.

    As cachoeiras mais populares são a da Pedra Branca, junto ao poço da Usina e a cachoeira do Tobogã junto ao poço do Tarzan.

    Na cachoeira da Pedra Branca, o visitante pode entrar em uma pedra furada e se esconder em um véu d’água e na do Tobogã, pode escorregar e cair nas águas geladas de Paraty.

    Para quem está de carro e quer fazer o roteiro sozinho, tem outras cachoeiras que também são muito bonitas e pouco visitadas pelos passeios pagos. São elas:

  - Pedra que Engole e Poço Fundo, com trilha a partir da Praia do Meio, em Trindade; Poço dos Ingleses, com fácil acesso e um belo poço para mergulho; Cachoeira do Saco Bravo, com acesso complicado a partir da Praia de Ponta Negra, mas que presenteia o visitante com um visual maravilhoso da cachoeira próxima à praia; e Cachoeira das Andorinhas e Poço da Laje, com dois poços tranquilos e acesso pela estrada do Corisco.   

    Há alguns pacotes de passeios pela cidade. Eu prefiro deixar tudo acertado antes de viajar, mas há quem goste de arriscar conseguir preços mais baratos no local. Eu prefiro a estabilidade de já sair de casa com os passeios programados e pagos. Algumas vezes é vantagem, outras não.

    Eu comprei um pacote de 3 passeios pela Paraty Tours. Assim que terminar a viagem, venho aqui contar como foi. Rs

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é muito importante para mim e em breve irei respondê-lo.

Entre em contato e vamos trocar ideias!

Nome

E-mail *

Mensagem *