Translate

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Visitando o Uaná Etê








    O jardim ecológico Uaná Etê está localizado em Paulo de Frontin e é muito falado, pois há eventos em várias épocas do ano e, várias pessoas que trabalham com turismo, levam visitantes ao local.

    Nesse sábado que se passou decidimos fazer um passeio até o local.

    O dia não estava muito bonito, daqueles com o sol rasgado, pelo contrário, já passava das 11 da manhã e a neblina era bastante densa na estrada.

    Quando chegamos fomos informados que haveria um casamento no local, portanto, não estávamos autorizados a ir até o Passo, mas o restante do parque estava liberado.











    A primeira coisa que tivemos que fazer foi subir uma escada, que para mim é normal, entretanto, para algumas pessoas pode ser cansativa. Não vi elevadores ou rampas no local, portanto, pessoas com mobilidade reduzida terá muita dificuldade.

    O vento frio e a neblina tiraram um pouco do brilho do local, mas, em geral, achei que o local estava precisando de manutenção.











    Após a escadaria, começamos por um caminho de pedra – subida -  que segue até o labirinto musical, passando pelo escalda pés- um tipo se serviço oferecido no local e pago à parte, mas não nos foi oferecido na entrada. 










    Durante todo o caminho há bebedouros com filtro, portanto, leve o seu copinho para poder aproveitar.











    O ponto alto da visita é o labirinto da música. Projetado por Maritza de Orleans e Bragança, o local possui vários gongos, tambores e triângulos para fazer barulho!! Faça barulho!!!!

Faça bastante barulho!!











    No topo também tem o bosque dos sinos e também dá para fazer bastante barulho por lá. Curioso é que por lá tem uma série de redes para o visitante relaxar.  Deve ser porque não é para a gente ficar tocando os sinos e sim para que eles façam barulho ao sabor do vento.











    Há o jardim dos cristais, o jardim de cactos, mas, no geral não é o jardim mais bonito que visitamos. A meu ver deixou muito a desejar. Não sei como é quando tem algum evento, mas não achei tão espetacular assim em comparação a outros, como por exemplo, o Amatikir em Campos do Jordão. 











    Não sei se o local está acabado ou se ainda está em construção, mas o que está pronto está precisando ser revisto, pois até mesmo a atração principal, o Labirinto da música se encontra um pouco abandonado e precisando de reforma.










    Conseguimos subir até a Árvore das Infinitas Possibilidades antes que a chuva começasse a cair. Uma árvore onde as pessoas amarram fitas de seda colorida - que pode ser comprada na entrada, mas o porteiro sequer perguntou se gostaríamos de comprar.










    Tenho certeza de que em dias ensolarados a paisagem se torna uma atração a mais para o jardim, mas não vimos pessoas trabalhando na conservação do local e, em alguns locais o mato parecia querer roubar a beleza do local.

    Em meio à natureza há alguns solares que servem de hospedagem.









    O passeio é válido, mas tem que ter disposição para andar, subir e descer morros, não é para qualquer um. Eu, que faço exercício todos os dias, senti as pernas na subida para os jardins dos cactos e a árvore das infinitas possibilidades e, não pode subir com o carro, embora tenha estradas.

    O preço não é muito alto, pagamos 26,00 com estacionamento.

    Dá para fazer piquenique nos jardins, não sei se é permitido, mas não vi nenhuma plca dizendo que não.

    Aliás, senti falta de sinalização no local. Nos deram um mapa na entrada, mas sou muito sem direção – me perco até com GPS, imagina com mapa – se tivesse algumas placas o aproveitamento do passeio, para quem vai apenas conhecer os jardins e não pretende passar o dia inteiro.










    Vez por outra há shows e espetáculos no local, mas não posso afirmar se é bom ou ruim, ou se pode ser bom ou ruim, pois como falei não cheguei a ir ao passo ou ao pequeno bistrô por causa do tal casamento, mas li muitos comentários contrários no Instagran deles e nenhuma resposta para o público. O que eu achei falta de consideração, pois uma mídia social é para se aproximar o público, se a empresa apenas publica e não dá sequer uma satisfação para as pessoas, fica muito feio. No mínimo um pedido de desculpas.









    Voltando ao parque, somando os prós e os contras, vale a visita, mas, por enquanto não dá para esperar muito, porém, não faça como eu e escolha um dia ensolarado para fazer um piquenique divertido, ou simplesmente para almoçar no local, pois dizem que a comida é boa e o preço razoável.









    Talvez eu volte um outro dia para acabar de conhecer o parque, pois a chuva interrompeu o passeio, mas até lá, essa foi a impressão que eu tive do parque.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é muito importante para mim e em breve irei respondê-lo.

Entre em contato e vamos trocar ideias!

Nome

E-mail *

Mensagem *