Translate

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Viajando para Timbó










    Quando se vai para fazer um tour por cidades de colonização igual, acaba-se encontrando atrações muito parecidas. E, quando chegamos a Timbó já estávamos meio cansados porque já era o finalzinho da viagem, mas a cidade foi uma surpresa sem igual para nós.

    A simpatia do atendimento das pessoas da cidade foi o principal tempero para deixar a nossa visita tão especial.

    Assim que chegamos à cidade vimos a apresentação de grupos de dança típica.










    Sentamos na praça e ficamos apreciando a apresentação de diversos grupos. Acho que não era uma competição, não ficou muito claro, mas depois os grupos foram para o Parque Henry Paul para almoço.









    O parque era destinado a essas apresentações mesmo, muito bonito e bem cuidado, com um bom espaço para estacionamento, porém, quando não está acontecendo nenhum evento, acredito que não valha muito a pena visitar, pois não há muito que se ver.












    Fomos ao Jardim Botânico e fiquei impressionada com a limpeza do local, embora as pessoas estivessem fazendo churrasco. O detalhe é que não havia nenhuma equipe de limpeza no local. As pessoas que estavam lá recolhiam o seu lixo na lixeira!!!!

    Uma loucura isso! No Rio de Janeiro a gente não consegue nem manter o próprio condomínio limpo. A gente tem que pagar para alguém limpar as áreas comuns. 










    O lugar é realmente muito bom para reunir amigos e familiares para fazer um piquenique, jogar bola ou mesmo sentar e deixar o tempo passar. Nós estávamos com o tempo meio corrido para o que a gente queria fazer.

    Em todas as cidades em que fomos visitamos o museu do imigrante e em todos, ou quase todos, muito pouco ficamos conhecendo realmente, pois a visita guiada não é muito comum. Em alguns, apenas na entrada alguns funcionário fizeram algumas considerações sobre o que veríamos dentro do museu.

    Como a colonização do local dividia-se entre italiana e germânica, ouvimos a mesma história sobre a história sobre a construção enxaimel. Pouco se fala sobre a colonização italiana no local, pois, como em Canela e Gramado, os imigrantes alemães eram em maior quantidade.











    Em Timbó encontramos um museu do imigrante pequeno no tamanho, mas grande em razão do conhecimento transmitido pela funcionária Jocelia que fez questão de se transformar em uma estudiosa da história da cidade, das famílias fundadoras e faz questão de promover uma visita guiada para passar o esse conhecimento para os visitantes.











    Lá ficamos conhecendo o que era a “Caixa de Segredos”.

    Nessa caixa era guardada uma peça da vestimenta da noiva, normalmente a guirlanda e a flor da lapela do noivo. Escondidas em um fundo falso eram colocadas cartas dos noivos. Cada um escrevia uma carta para o outro e esta só deveria ser lida no caso da morte de um dos dois.

    O (a) viúvo (a) pode abrir ou não a caixa para ler as cartas. A família não interfere nessa decisão.












    A Jocelia fez uma pesquisa para saber como eram os casamentos na época, para entender porque a maioria das caixas não era aberta e descobriu que a maioria dos casamentos eram arranjados entre pessoas de muito pouca idade. Depois de anos de casamentos, a pessoa que escreveu aquela carta, logicamente não era a mesma, o pensamento em relação ao casamento e ao cônjuge não era a mesma e, talvez as palavras escritas há anos pudessem não ser tão amigáveis e bonitas. Então, reunir a família em torno de um objeto na esperança de ouvir a leitura de lindas palavras e acaba ouvindo coisas meio desagradáveis, talvez?

    Bom, se fosse comigo eu ir preferir deixar quieto, até porque não sei se não escreveria poucas e boas por estar casando obrigada.










    Ainda em Timbó estivemos na Represa do Rio S. Benedito - Ponte Pensil Araponguinhas. O local é início ou fim de um passeio de bicicleta que faz o caminho dos imigrantes ou algo que o valha, mas o local é bonito, rende fotos incríveis e ainda tem um restaurante muito bom ao lado. E, como em Blumenau, tem uma história sobre enchente.











    Fomos ao Museu da Música e, nesse sim faltou uma visita guiada para a apresentação das alas e de algumas personagens que apareciam em fotos e, que certamente, fazem parte da história da cidade. Mas, como era final de expediente, vou dar um desconto.












    Mesmo assim eu vou pedir para as pessoas que forem para lá que perguntem, peçam para a funcionária que fica sentada na porta responda algumas perguntas.











    Por último fomos ao Museu Casa do Poeta Lindolf Bell e a funcionária foi muito solícita e fez uma visita guiada conosco, contando um pouco da vida do poeta nascido na cidade.











    Um passeio pelo centro também é bem agradável e rende algumas fotos bem bonitas.

    Se você for para Blumenau, tire um dia para passear por Timbó, pois o povo é simpático e acolhedor e você vai ouvir lindas histórias de amor, de sonho e de luta, sobre os ancestrais dessa cidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é muito importante para mim e em breve irei respondê-lo.

Entre em contato e vamos trocar ideias!

Nome

E-mail *

Mensagem *